A Defesa Civil continua monitorando as chuvas em todas as regiões do Paraná para, de acordo com a necessidade, enviar alimentos, colchões, lonas e telhas para a população atingida.
O tenente Marcos Vidal explica que a tendência é que o número de pessoas afetadas aumente, porque as ocorrências continuam sendo computadas. “Foi uma forte chuva que causou muitos danos. Com a conclusão dos relatórios vamos avaliar se dá para configurar situação de emergência ou não”, disse ele. A previsão, de acordo com o Simepar, é que as chuvas continuem durante a semana, podendo provocar mais danos aos municípios mais afetados.
A cidade paranaense mais atingida, segundo o relatório, é Londrina com 2 mil pessoas afetadas pelo forte vendaval. Além da cidade, os fortes ventos também atingiram Rondon, Ponta Grossa e Santa Cruz do Monte Castelo. Em Rondon duas pessoas ficaram feridas. O maior número de desalojados e desabrigados – 64 pessoas – está em Floresta, na região Noroeste. Pelas fortes chuvas e alagamentos, os municípios atingidos são Amaporã, Jandaia do Sul, Loanda, Lunardelli, Roncador, Santana do Itararé e Umuarama.
Granizo
Além de alagamentos e de vendavais, muitas casas foram danificadas por causa das chuvas de granizos que atingiu várias regiões do Estado. Em Santo Antônio do Sudoeste, 200 casas foram danificadas e 800 pessoas afetadas. Em Janiópolis, cidade de 6,5 mil habitantes localizada na região Oeste, 175 casas foram danificadas, afetando diretamente 700 pessoas. O granizo atingiu ainda Alto Paraíso, Araruna, Barracão, Bom Jesus do Sul, Cafelândia, Floresta, Indianópolis, Marialva, Mauá da Serra, Nova Londrina, São José dos Pinhais e São Pedro do Paraná.
Emergência
Em caso de emergência a população, deve entrar em contato com a Defesa Civil. Em situação de risco à vida, deve-se comunicar o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193. Caso sejam apenas danos materiais, o telefone da Defesa Civil é o 199.
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