Valter Patriarca
Criado pela Embrapa, a utilização do cocho trenó como recurso para fertilizar pastagens, foi uma grande descoberta do produtor Nivaldo Michetti, Sitio São Paulo – Santana do Itararé, é um equipamento que faz rodízio nos piquetes durante a seca fertilizando a área e descontaminando o meio ambiente. O cocho-trenó permanece até 2 dias, depois é colocado cinco metros adiante, e assim sucessivamente, para que os animais urinem e defequem por toda a área do piquete, de modo bem uniforme, o que, além de poupar o trabalho de manejo do esterco, aproveita totalmente a urina e as fezes para a adubação enriquecendo o solo por igual.
Quando comparado com o cocho fixo em determinado ponto onde ocorre desperdícios desse material que é bastante rico. Como exemplo, podemos citar um lote com 40 vacas fornece no piquete em torno de 2.000 litros de mistura fezes + urina (50 litros por animal) e como os cochos permanecem no mesmo piquete por 7 dias durante a seca, temos 14.000 litros (2.000 x 7). Como o piquete tem +/- 1.400 m2, isso representa uma “chuva” de 10 mm. Usando-se os dados da literatura em fertilidade do solo sobre a composição do esterco, teríamos incorporado ao solo nesse piquete cerca de 69 a 84 kg de N + 22 a 30 kg de P2 O5 + 39 a 63 kg de K2O.
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